De um lado da avenida que lá na frente se transforma na beira-mar, há uma escola, um local de amantes de passarinhos, um órgão público, um condomínio, mais um condomínio.... prédios... terrenos baldios... prédios... e segue assim até o fim.
Do outro, primeiro um Shopping - imenso - e acaba aí vestígios de civilização. O mangue - se procurar vai encontrar vestígios de incivilização lá. E o mar.... bendito mar... até o fim. Um oceano no meio.
Claro que optei em ir pelo lado direito, o lado do verde, do azul. Há partes em que o cheiro não é nada agradável... mas estou me concentrando só no que é bom, no que é belo. Então nessas partes de cheiro ruim, tranquei o nariz.
Admiro quem acorda cedo pra se exercitar... eu sou da noite, já falei gosto de andar à noite. E as pessoas sorriam, diziam 'bom-dia'... e seguiam. Gosto disso: quando um desconhecido olha pra você, sorri e cumprimenta. É coisa de gente civilizada.
Eu sou civilizada... civilizadíssima por sinal. Você vai perceber no decorrer da minha história, ou se cruzar por mim pelas ruas de Florianópolis por agora... ou pelas ruas do mundo... mais lá na frente. No futuro.
O que é o futuro? Você já se perguntou? Quando comecei a escrever esta frase - quando fiz a primeira pergunta - era o meu presente... que logo virou passado. A segunda frase era meu futuro, que virou presente no momento em que comecei a digitar... e agora já é passado. Coisa muito louca isso do tempo.
Eu queria segurar o tempo... não, na verdade, eu queria olhar lá de cima e ver a vida de cada um em uma linha reta. Eu, de um poto fixo, olharia a vida de cada um sempre no momento presente... você entendeu o que eu quis dizer? Tudo bem, se não entendeu.... certas coisas não são pra entender mesmo.
A minha cabeça hoje está leve, enquanto ando em direção ao meu futuro... mas vou devagarinho, não quero dar um susto em mim. Quero me acostumar sem choque, não quero mal à minha pessoa.
Acho que você deve estar se perguntando como vou faze em relação à minha família. Se vou contar de meus planos? O que vou inventar? Ou se vou dizer a mais pura verdade?
Já decidi o que vou fazer com minha família - que é bem pequenininha. E como o que vou fazer só interessa a mim, não vou escrever aqui....
Não, não adianta insistir... O que seria da vida sem um pouco de mistério!?
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