terça-feira, 26 de março de 2013

E agora tô aqui pensando: quem foi que concluiu que o peixinho dourado tem memória de três segundos?

São feitas pesquisas, eu sei... ninguém fica tirando conclusões assim... do nada.

Então, está lá no seu laboratório o cientista fazendo pesquisa sobre a memória dos peixinhos dourados. Os peixinhos olham pra tudo aquilo - que não é seu habitat - e acham um tédio. E ficam com cara de tédio o tempo todo. Não mudam nem um pouquinho, não mostram alegria, tristeza, bem-estar, dor. Sempre a mesma cara... de tédio. Boca meio tortinha e sobrancelhas levemente levantadas, em forma de arco.

E com essa carinha ficam até o fim do experimento. Conclusão: Surpresa! O cientista interpreta como se fosse cara de surpresa. Porque o peixinho faz cara de surpresa a cada três segundos.... (mal sabe o cientista que no mundo dos peixinhos aquela cara é cara de tédio... e só). E daí pra dizer que a memória do peixinho é  só de três segundos é um salto...

Por que não é de dois ou de quatro segundo? Por que exatamente três?

Pode ser que no experimento eles dessem de comer pro peixinho a cada pouquinho. E, a cada três segundo o peixinho - glup - engolia um tiquinho de ração. Pronto. Dedução: O  peixinho esqueceu que há três segundos comeu... não sabe o cientista que o peixinho nunca tinha encontrado comida tão fácil e resolveu simplesmente se empanturrar...

Lá onde os peixinhos moram é uma luta diária por comida... um come o outro... o maior come o menor. É a lei da vida, você pode me dizer!
É a lei da morte... isso sim.

Continua....

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