sexta-feira, 12 de julho de 2013

Perdida em meus pensamentos quando me dei por mim, estava nos degraus da Catedral. Imponente, como um Deus.

Sou agnóstica... estou exatamente no  meio termo sobre a existência ou não de divindades... não acredito, nem desacredito. Na verdade, pra mim, tanto faz como fez.

Mas a encantadora atmosfera de uma igreja toca em mim de alguma forma. Ao entrar nesses locais, envolve-me uma atmosfera com um aroma espiritual, um aroma de tranquilidade, de paz...ao mesmo tempo em que acontece um incrível distanciamento das coisas terrenas... dos emaranhados do mundo... dos ruídos da vida.

Estava aí em um desses momentos... sentia crescer uma estima por mim mesma... sentia um acréscimo de estima inexplicável pela humanidade que há em cada ser humano.

Assim, a vida poderia realmente ser interessante

Mas isso foi apenas por alguns minutos - do momento em que entrei na igreja, sentei em um dos bancos e fiquei olhando pro altar enfeitado demais pro meu gosto... ornado demais pra humildade pregada pela própria igreja. É muita ostentação!
 
O sol que brilhava com toda a sua força era mais convidativo... e eu saí.
 
Continuei andando pelas ruas da cidade... depois fui em direção à Beira-Mar. Outra vez.
 
Gosto do mar, da sua amplidão, dos seus segredos, da sua imensidão, do que ele esconde e do que ele revela.

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