Como é lindo aqui. Como é lindo o mar.
Tenho uma parte da tarde ainda para admirar a beleza do lugar. E é o que vou fazer.... sentar e admirar.
A maioria das coisas acontecem mesmo é na cabeça da gente. Larguei tudo pra trás - por dois dias é claro - e me sinto a pessoa mais leve do mundo.
O que mudou de ontem pra hoje? Visivelmente nada... saí de casa de manhã, fiquei sentada olhando o mar... e caminhei à beira mar. E só.
Minha cabeça está tão leve. É como se tivesse só o hoje. Não existiu o ontem e não haverá o amanhã.
Pensando bem, acho que faríamos muito bem se vivêssemos assim: o hoje - que é o que temos.
Sento, olho o mar, bebo dois golinhos de água e como uma maçã. A vida poderia se resumir a isso. Por que a complicamos tanto?
Comecei a pensar no que estaria fazendo se não tivesse decidido me aventurar e sair de casa: faxinando, lendo, escrevendo, assistindo à TV, trabalhando e trabalhando... fazendo mil coisas, menos vivendo.
Acho que cochilei... o sol está se pondo, o céu está pintado dos mais variados tons que vão de rosa clarinho a um vermelho fogo.
Começa a anoitecer. Ainda há muitas pessoas caminhando, correndo. O movimento de carros é intenso. Muito barulho.
Escureceu completamente... o movimento de pessoas devagarinho vai diminuindo... menos carros, menos carros... até quase apenas quatro ou cinco.
É madrugada, faz frio, não consigo dormir... o corpo todo dói. Definitivamente sinto falta de meu quarto.
Interessante... nunca tinha dado a ele o valor que merece... Parece que está certo quem disse que a gente só dá o verdadeiro valor às coisas quando as perde... Não que eu tenha perdido... sei exatamente onde meu quarto está e é pra lá que vou voltar....
Mas só amanhã.
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